domingo, janeiro 29, 2012
Fórum Social Mundial 2012
sábado, janeiro 28, 2012
Praia Limpa - Participe dessa ideia !
Fotos: Blog Toque Esportivo e Portal Mix
Destacamos, que essa ação foi proposta pela presidência da Associação de Moradores do Bairro Hernani Sá e pelo proprietário da CabanaCéu e Mar Beach Club. Esta ação visa conscientizar a população sobre consumismo exagerado e alertar a sociedade sobre como estamos tratando as nossas praias e oceanos, bem como a necessidade de preservá-los. Afinal, os resíduos (sólidos ou líquidos) que diariamente são descartados nas ruas das cidades de todo mundo vão parar nas praias. Por isso a provocação no nosso cartaz: "Me jogue na rua, que te encontro na praia...".
Participem! Vamos chamar a atenção da sociedade para este problema diário e conscientizar a população sobre o consumismo nosso de cada dia. Podemos dar o destino correto para os nossos resíduos, isso inicia em nossas casas e comunidade. Educar é preciso! Lugar de lixo é na lixeira!
A UESC tem um papel fundamental nessa articulação com a sociedade na busca de solucionar problemas como este. "O crime só é organizado porque o BEM não é...". Após a atividade, todo resíduo retirado da praia será devidamente coletado pela SEDUR –Prefeitura de Ilhéus.
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Hora de regulamentar o Terceiro Setor
Nessa época crescia no Brasil a consciência do empresariado a respeito da necessidade de se promoverem transformações sociais que fossem muito além do assistencialismo e atendessem às reais necessidades da população. E foi assim que, no início da década de 1990, surgiram importantes iniciativas voltadas para os campos da educação, da inclusão digital, do meio ambiente e da sustentabilidade.
Não podemos deixar de mencionar iniciativas importantes, como a Ação da Cidadania, criada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza, o saudoso Betinho, a partir do movimento pela ética na política; e a Pastoral da Criança, fundada em 1993 pela médica pediatra e sanitarista brasileira Zilda Arns (falecida em 12 de janeiro de 2011 em Porto Príncipe, vítima do terremoto que devastou o Haiti). Em seu trabalho, a doutora Zilda aliou o conhecimento científico à cultura popular, valorizou o papel da mulher pobre na transformação social e mobilizou a sociedade civil e empresários na luta por uma vida digna para todos.
Além disso, organizações globais como a Skoll Foundation, a Schwab Foundation e a Ashoka desenvolvem um amplo trabalho de apoio e incentivo ao empreendedorismo social.
A Ashoka, por exemplo, é pioneira no campo da inovação social e há mais de 30 anos vem indicando e premiando profissionais desse segmento de atuação. Para eles, o Brasil, sem dúvida, pode e deve ser visto como terreno fértil para iniciativas voltadas para essa categoria. Os seus empreendedores sociais fazem parte de uma rede mundial de intercâmbio de informações, de colaboração e de disseminação de projetos. Essa rede é composta por mais de 2.700 empreendedores localizados em 70 países - incluindo o Brasil, com 320 profissionais.
As recentes denúncias que estamparam as páginas dos jornais e revistas brasileiros sobre a participação de organizações não governamentais em esquemas de desvio de verbas públicas não podem ser interpretadas de maneira simplista. Segundo dados da Organização Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), com base nos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem cerca de 340 mil ONGs no Brasil. E como fundador do Comitê para Democratização da Informática (CDI), ONG que atua há 16 anos na área de inclusão digital, com recursos oriundos do setor privado, posso garantir que a grande maioria dessas instituições sem fins lucrativos atua de forma séria e comprometida.
Essas notícias, que acabaram provocando a queda de três ministros do governo Dilma Rousseff - Carlos Lupi, do Trabalho, Orlando Silva, do Esporte, e Pedro Novais, do Turismo -, levaram a presidente da República a suspender no final de outubro, por 30 dias, todos os repasses de verbas federais para ONGs. O Decreto n.º 7.592, de 28 de outubro de 2011, determinava uma devassa em todos os convênios firmados entre o governo federal e essas organizações até o dia 16 de setembro do ano passado, quando foram estabelecidas regras mais rígidas para contratos dessa natureza. Somente foram preservados do bloqueio contratos ligados a programas de proteção a testemunhas, serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e convênios com histórico de idoneidade, pelo menos, nos cinco anos anteriores.
Ainda segundo a Abong, as entidades civis sem fins lucrativos protestaram contra os danos morais que o decreto acarretou a milhares de organizações que desenvolvem projetos e ações relevantes para a sociedade. Além disso, a medida desviou o foco do problema para as organizações não governamentais, e não para os políticos que utilizam os seus cargos para efetuar práticas ilícitas.
De acordo com o Portal da Transparência, em 2010, do total de R$ 232,5 bilhões de transferências voluntárias do governo federal, R$ 5,4 bilhões destinaram-se a entidades sem fins lucrativos de todos os tipos, incluídos partidos políticos, fundações de universidades, etc. Ao todo, 100 mil entidades foram beneficiadas, 96% delas com transferências de menos de R$ 100 mil. Se juntarmos todas as denúncias contra ONGs publicadas na imprensa nos últimos 24 meses, as entidades citadas não passariam de 30.
Para evitar os excessos cometidos é fundamental e inadiável aprovar, e urgentemente, um marco regulatório que tangencie a atuação das organizações não governamentais - uma demanda já antiga das instituições que atuam no Terceiro Setor - e contemple o perfeito cumprimento das normas, por meio de auditorias técnicas eficazes e do estabelecimento de indicadores transparentes de qualidade e de fiscalização.
Na verdade, os escândalos que envolvem as organizações não governamentais têm sua origem num grupo de políticos corruptos que abusam de sua autoridade para desviar dinheiro público em benefício próprio. E esse quadro só vai melhorar quando a Lei da Ficha Limpa for devidamente aplicada e o Congresso Nacional acabar de vez com o voto secreto, que exime deputados e senadores de cumprirem suas responsabilidades.
A hora é esta e o Terceiro Setor precisa se unir e mobilizar todos os meios legítimos para defender essa causa. Chegou o momento de o governo federal tomar posição assertivamente e combater a corrupção de forma técnica e transparente.
FONTE: ESTADÃO - 03/01/2012
Florestas dos EUA, democracia, e gestão pública no Brasil.
Os escândalos diários gerados pela atual prática e pelo modelo de gestão pública no Brasil são a consequência da nossa falta de transparência e participação na tomada de decisão. Isto é campo fértil para os mal-feitos, como diz a nossa presidenta. Precisamos refletir sobre os caminhos a seguir no futuro. Temos que sair do atual modelo de democracia representativa (elegem-se representantes que passam a ter carta branca para decidir em nosso nome - e que qualidade de representantes!!!) e passar para uma democracia participativa, com efetivo exercício da cidadania.
O que hoje se chama de "espaços de participação na administração pública" não vai muito além de retórica e mero formalismo. Raros são os conselhos e outras instâncias participativas que realmente funcionam. Consultas públicas, audiências públicas, conferências públicas, conselhos de contribuintes, fóruns de "orçamentos participativos", e outros, raramente ocorrem com real participação democrática e com real capacidade decisória. Quase sempre são encarados como exigências da legislação ou como instâncias apenas consultivas. Quando ousam atuar, são rechaçados. É o que tristemente assistimos agora com o Conselho Nacional de Justiça, criado para ser o "controle externo" do Judiciário. Ao colocar o dedo na ferida provocou logo uma reação furiosa daqueles que se sentem com o poder em risco.
E para que estes espaços funcionem, a sociedade precisa se organizar. Até para exigir esta transformação. Dificilmente, o "donos do poder" abrirão mão do que têm. A cidadania precisa conquistar esta participação pelas vias democráticas e o caminho é aquilo que já chamaram de "radicalização da democracia", ou seja, ir mais a fundo na democracia. Conquistar não apenas uma democracia formal, mas de fato.
E uma sociedade civil organizada e atuante não pode prescindir das ONG's, também chamuscadas pelos escândalos que envolvem a adinistração pública. Para sanear este setor é preciso estabelecer-se um novo marco legal, compromisso assumido por Dilma na última campanha eleitoral e que começou a andar após os últimos escândalos envolvendo as pseudo-ONGs que indignaram o país e derrubaram ministros.
Estamos entrando em período eleitoral, quando entre personalismos, baixarias e superficialidades habituais, consegue-se algum espaço para debater políticas públicas. Que venha o debate de alto nível e de qualidade. Que os políticos sejam avaliados pelas ideias e compromissos que representam e não pela embalagem marqueteiras que constroem para si mesmos.
ARTIGO ORIGINAL NO BLOG DO GRAEL (Aqui).
ACESSE O DOCUMENTO ORIGINAL DO FOREST SERVICE SO ESTADOS UNIDOS
domingo, janeiro 22, 2012
Documentáro sobre a Crise Cacau x Mata Atlântica na década de 90
Professores da UESC apontam falhas no EIA/RIMA do Porto Sul
sexta-feira, janeiro 20, 2012
Wesley Andrade: Diretor cinematográfico morre em acidente
segunda-feira, janeiro 16, 2012
Cuidado com essa terra: Uma foto vale mais que mil palavras!
sábado, janeiro 14, 2012
O Drama Ambiental na Segunda Década do Século XXI
Outro fato marcante de 2011 foi o licenciamento, duramente quetionado, de uma Usina Hidrelétrica nas terras do Xingú. E para fechar o ano, mais um super derramamento de óleo no mar, só que dessa vez, o estrago não foi da Petrobrás, mas de uma empresa estrangeira, a suíça Trasocean, nos fazendo perceber que somos inexperientes nesses casos. No plano global, fechamos o ano com o fracasso da Reunião do Clima, adiando decisões, e enfraquecendo o sonhado pacto global por uma agenda ambiental.
quarta-feira, janeiro 04, 2012
"Diálogos do Desenvolvimento Sustentável" do Sul da Bahia na TVE
A produtora Camera Hum de Itabuna foi contemplada para a realização dos territórios do Grupo 5: Territórios Extremo Sul da Bahia, Sul da Bahia e Região de Itapetinga.
terça-feira, janeiro 03, 2012
Impressões Nativas do Descobrimento
O documentário revela a ocupação radical do extremo sul pelo eucalípto, e a fragilização dos nativos diante do latifúndio, da monocultura e da especulação imobiliária, e registra de forma contundente, o sofrimento, as lutas e as espectativas de futuro das comunidades tradicionais.
Proteção ao Banhista: O Afogamento de Elzon
A "Proteção ao Banhista" é a quinta temática já publicada no primeiro ano do blog, que relembramos na Retrospectiva Acorda Meu Povo 4 Anos. Nossa intensão é reafirmar sua importância permanente dos temas, e entender sua evolução nesse período. Relembramos o Porto do Malhado, o Projeto Orla, a invasão da Barra e a Sinalização Horizontal nas vias da cidade, e agora é a vez de Elzon.
A cidade é turística, o clima extraordinário, e o mar altamente convidativo, mas o banho no litoral a mar aberto de Ilhéus tem restrições, e as tragédias são de longas datas.
Mas quando atrairmos milhares de visitantes, inclusive de cidades vizinhas e áreas rurais, com pouco traquejo com o mar, temos a obrigação de cuidar e informar sobre os perigos do mar. Os nativos ou mais sábios podem se precaver, mas a maioria se expõe às correntezas que podem furar a rebentação, ou os buracos que se formam na areia.
Sem os cuidados necessários para evitar afogamentos, no fato acontecido, Elzon Pinho morreu sem suporte algum, sem socorro à tempo de salvá-lo, afinal a SAMU teve que enfrentar um forte engarrafamento para chegar até o local do outro lado da cidade. Então, que providências precisamos tomar?
Precisamos de centros de atendimentos de urgência com desfibrilador e oxigênio o mais próximo das praias mais frequentadas de Ilhéus, talvez, uma unidade de atendimento fixa ou móvel nas próprias praias seja o ideal, mas nesse dia, uma boia amarrada com uma corda nas barracas de praia, talvez já fosse suficiente para salvar Elzon. Ele morreu sem socorro, diante dos amigos, num point de Ilhéus para onde fora atraído. Nossas praias merecem nossos turistas, e vice-versa, e sem segurança no mar o lazer pode virar tragédia. Já tivemos concursos e o contingente de salva-vidas foi aumentado, mas as ações ainda são tímidas.
Como é praticamente impossível manter uma vigília integral sobre um litoral tão extenso, a atuação dos salva-vidas precisa ser móvel, dinâmica e contar com rádios transmissores, e só teremos sucesso nessa empreitada de salvar vidas, se tivermos o apoio dos educadores, a realização de campanhas periódicas nos meios de comunicação, e um sistema eficiente de sinalização ambiental em todas as praias.
Sinalização Horizontal ajuda muito!
Blog Acorda Meu Povo - Mural da Educação Ambiental
Retrospectiva 4 Anos
A Sinalização Horizontal das vias de trânsito de Ilhéus foi um tema abordado em 29 de janeiro de 2008. Por que a maioria das vias da cidade estavam com a sinalização de pista tão precária, ou ela não existia.
O que chamava atenção era que a Litorânea Norte, anos depois de concluída, continuar sem sinalização horizontal, uma necessidade aparentemente irrelevante, mas que tem grande valor para a melhoria do trânsito na cidade, e para evitar acidentes.
A avenida Litorânea recebeu uma sinalização meses depois, mas ainda falta terminar o serviço. No grande largo do Hotel Barravento, por exemplo, um acidente grave pode acontecer a qualquer momento, pois, sem linhas e indicativos visuais, cada motorista irresponsável toma o rumo que quiser, como costuma acontecer.
Com apuramos junto ao DENATRAN, essa é uma responsabilidade do município. Recentemente, a prefeitura retomou a pintura da sinalização horizontal na cidade, pois afinal, só depende de um bom engenheiro de tráfego, tinta e pincel. Disto depende a educação no trânsito e para o trânsito.
Esse é um instrumento para evitar acidentes com carros, ciclistas, motociclistas e pedestres, portanto, a displicência com a sinalização horizontal nas grandes vias asfaltadas de uma cidade é altamente é inadmissível.
ENVIADO PELO DENATRAN-IMPRENSA
Prezado Paulo,
A sinalização das vias é de responsabilidade do órgão gestor do trânsito.
Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições;
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas;
III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de controle viário;