sábado, janeiro 26, 2013

SEBRAE Ilhéus vai investir em Economia Criativa



Economia Criativa? O que vem a ser? 

Trata-se de um setor que tem forte presença na economia, e que pode representar uma revolução em termos cultura, educação e desenvolvimento. As maiores autoridades no tema realizaram seminários e oficinas em Ilhéus em 2012 em uma iniciativa do SEBRAE, que agora vai investir 300 mil reais em projetos criativos de pequenos empreendedores, e que, se depender da nova coordenadora regional do SEBRAE no sul da Bahia, Claudiana Oliveira Campus Figueredo, é só o início.

Depois das oficinas, a primeira reunião para discutir ações de apoio aos negócios da econômica criativa está sendo articulado em parceria com as prefeituras de Una, Itabuna, Ilhéus, Uruçuca e Itacaré, organizações da sociedade civil e segmentos organizados. 

Essa reportagem tem como objetivo reunir algumas referências e links para o tema, que, com certeza, pode despertar as cidades de Ilhéus, e região para aproveitar a grandes oportunidades que temos em nossas mãos, e para sermos fortes, economicamente, diante dos desafios globais.
-Ana Carla Fonseca Reis   é economista, Doutora em Urbanismo, autora de diversos livros e estudos internacionais sobre economia criativa e cidades criativas. 

"O conceito de economia criativa engloba processos que envolvem criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos, em áreas como Arquitetura, Artes, Publicidade, Design, Cinema, Moda, Editoração, Artes Cênicas, Softwares de Lazer e Música, entre outras".

"Transformar práticas em conceitos é um grande e irresistível desafio. Há mais de uma década trabalho com a fundamentação e a prática da Economia Criativa e das Cidades Criativas, no Brasil e no mundo. Após pesquisar como algumas cidades, pautadas na criatividade, vêm se diferenciando e de ter mergulhado nesse processo durante a época em que morei em Londres e Milão, resolvi elaborar um quebra-cabeça no qual essas pecinhas se encaixam
Artigo "O Valor da Criatividade", por Ana Carla Fonseca Reis. (Leia a Íntegra em Uol Atitude Sustentável)".
Visite Garimpo de Soluções (SITE)


"- Economia Criativa – e agora, José?"  Cultura e Mercado Leia a Íntegra


No Brasil, a proposta desembarcou em 2004, pelas mãos do Embaixador Rubens Ricupero, quando Secretário-Geral da UNCTAD. Desde então, grupos empresariais, pesquisadores, economistas e governantes estaduais e municipais vêm ladrilhando a trilha da economia criativa, demonstrando seu potencial como estratégia de desenvolvimento, sensibilizando a sociedade civil e produzindo estudos e ações.
A institucionalização de uma secretaria no governo federal é um marco importante para que a base construída seja alavancada por políticas públicas. Como especialista no assunto, venho deixar minha contribuição para o debate e a construção dessas políticas, sugerindo alguns caminhos complementares aos mencionados no Plano da Secretaria da Economia Criativa, publicado há nove meses.  
"Livro Cidades Criticas: Perspectivas"  de Ana Carla Fonseca - (Leia o Livro) 

Para mais artigos deste autor  - (Clique aqui).  

Lala Deheinzelin: Economia Criativa - (Íntegra)

"Oportunidades que a Economia Criativa oferece para o crescimento de uma cidade, um município, país ou empresa. No caso das empresas, os produtos e serviços se assemelham cada vez mais, somente sobreviverão aquelas que forem respeitadas e desejadas pelas comunidades e consumidores. Daí a crescente importância estratégica da Responsabilidade Social Empresarial (RES)".


"A Economia Criativa oferece enormes oportunidades nesta área e com um benefício extra: ao atuar com os negócios criativos trabalhamos simultaneamente o fator econômico e o fator de interação social, gerando mercado. Além disso, existe o enorme campo pouco explorado da “culturalização dos negócios”: como inovar produtos e serviços, ampliar mercado e fidelizar clientes através da incorporação de elementos culturais e criativos ao negócio. Por isso a Economia Criativa tem sido considerada a grande estratégia de desenvolvimento para o século XXI".

Viva a economia criativa- (Íntegra Aqui)

Vendem-se sonhos, sensações e projeções de sentimentos positivos. Eis os produtos finais de um novo ramo econômico, que se alimenta da criatividade como matéria-prima. ... 
Desenvolvimento da economia criativa requer políticas públicas para incentivar novos negócios - Íntegra no (Blog Acesso).
"As exportações de produtos e serviços relacionados aos setores criativos mais do que dobraram entre 2002 e 2008. O valor total das exportações atingiu 592 bilhões de dólares em 2008 e, ao longo dos seis anos pesquisados, a taxa média de crescimento foi de 14%".
"Os dados correspondem aos setores cuja produção tem como principal característica o ato criativo, como é o caso da música, do design, da moda, da produção audiovisual, da arquitetura e da criação de softwares. Como a dimensão simbólica é o fator central da formação do preço, a economia criativa é capaz de gerar riqueza tanto econômica quanto cultural".
 "O Relatório da Economia Criativa 2010 aponta que a indústria criativa apresenta grande potencial para países em desenvolvimento que estejam procurando diversificar sua economia e participar de um dos mais dinâmicos setores do comércio mundial. Entre os Países do Sul, a economia criativa movimentou, em 2008, 176 bilhões de dólares em exportações, ou 43% do total do comércio mundial relacionado à indústria criativa".
Economia Criativa em debate na UFPE - Acesse (Criaticidades).
"O conceito de economia criativa engloba processos que envolvem criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos, em áreas como Arquitetetura, Artes, Publicidade, Design, Cinema, Moda, Editoração, Artes Cênicas, Softwares de Lazer e Música, entre outras".
"Uma cidade criativa procura identificar, nutrir, atrair e manter talentos, de modo a conseguir mobilizar ideias, talentos e empresas criativas, que mantenham os jovens e os profissionais. Ser uma pessoa ou empresa criativa é relativamente fácil, mas ser uma cidade criativa é diferente, tendo em vista as culturas e os interesses envolvidos. Charles Landry - consultor britânico". 
Economia Criativa - José Luiz Portella (FSP)- (Integra Aqui)

"A Economia Criativa é responsável por 10% do PIB da cidade de São Paulo. No Brasil, a contribuição dos setores criativos atingiu 2,84% do PIB, em 2010. Cerca de R$ 104 bilhões.Destaque incrível! O forte e tradicional ramo da produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana, tudo isso junto, chega a R$ 103 bilhões. Menor que a Economia Criativa. Impressiona porque não é um setor conhecido e dominado pelo conjunto da sociedade. Tem muito a evoluir".
 Entrevista com Cláudia Leitão – A Economia Criativa no Brasil / Ministério da Cultura - (Leia a Íntegra)
"Moda, design, artesanato, arquitetura, manifestações populares (carnaval, festas juninas etc), audiovisual (cinema e vídeo), indústria de conteúdos digitais (internet), jogos eletrônicos, publicidade etc. Todos são exemplos de economia criativa, tema em discussão no mundo e no Brasil. Com o crescimento da   importância do assunto, o governo federal criou uma Secretaria específica no Ministério da Cultura para fomentar esta nova modalidade econômica. Para explicar melhor os seus conceitos e suas bases, Cláudia Leitão, Secretária da Economia Criativa, concedeu entrevista exclusiva ao Blog da Fundação Verde. Entrevista realizada por Fundação Verde - Herbert Daniel. 02 / fevereiro / 2012".
Economia criativa: Pirenópolis é exemplo a ser seguido em Goiás (Leia a Íntegra)
"Economia criativa é a capacidade de movimentar a economia de um local a partir das peculiaridades que a região oferece, com foco em desenvolvimento cultural. No caso de Pirenópolis, a exploração do turismo a partir da cultura popular, como as Cavalhadas, a Festa do Divino, as cachoeiras, o trabalho de artesãos, a culinária e a própria história da cidade, que é patrimônio histórico, são exemplos de sucesso de economia criativa. “Tudo isso denota a economia criativa sustentável na cidade. A população consegue trabalhar com o que a cidade oferece, ao mesmo tempo em que conserva todas essas peculiaridades, porque geram renda para o município e o inscreve na história do estado como uma cidade com tradição cultural”, disse a secretária estadual Tânia Castro Maia, da Secretaria Especial de política para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial (Semira)".
Wikipedia: São 13 os setores da Economia Criativa:(LINK)
Arquitetura - Publicidade - Design - Artes, antiguidades - Artesanato - Moda - Cinema e Vídeo - Televisão - Editoração e Publicações - Artes Cênicas (Performing Arts) - Rádio - Softwares de lazer -Música. 
Exemplos: Softwarepublicidadeartesanatocinemamúsicateatro, etc.
Trabalho de Luiz Gonzaga é um bom exemplo de economia criativa: Artista espalhou São João pelo Brasil e divulgou o Nordeste para o mundo - Íntegra em Rede Globo
"O termo economia criativa foi usado pela primeira vez no livro “Economia Criativa: Como as Pessoas Fazem Dinheiro com Ideias”, escrito pelo consultor inglês John Hawkins. Para o escritor formado em Relações Internacionais, a economia criativa trata de atividades que resultam de indivíduos que exercitam sua imaginação e exploram seu valor econômico. Nesse sentido, o que Gonzaga fez pelo Nordeste não tem preço".

LINK para o vídeo "Metas da Secretaria da Economia Criativa"

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